domingo, fevereiro 25, 2007

2do

Tapete arraiolos inspiração arabe/kianite
mac mini com teclado wireless às cores e dell com media bay
monitor partilhado entre o mac mini e a media bay
             rede entre eles com ligação a um router e ligação à internet
             equipamento para partilhar ecrã, teclado, rato e sistema de som
cópias texto brito
             levar cópias 1
             fica 1
                          novas cópias 2
             entregar 1
                          trazer 2
                          levar 2
             fica2
                                       cópias 3
                          entregar2
                                       t3
                                       l3
             f3
                                                    c4
                                       e3
                          l4                        t4
             f4                       c5                       e5
                          t5
             f5
virar a cama
             passar secretaria para a direita
             almofada para a esquerda
                          + almofadas
             cadeira encosta à esquerda
                          ganha mesa de apoio
                                       de um lado ou de outro
pcs virtuais
             o seu computador em todo o lado
             serviço que transmite o sinal de video
                          o equipamento receptor liga-se a qq monitor
                                       ligação à net movel ou a uma rede local
                          ligação para teclado e rato
                                       transmição do sinal de video para o receptor
trivian
             convido todos a experimentar
                          http://www.travian.com.pt/?uc=pt1_76151
                          ganho pontos com isso
                                       não é altura para pensar nisso
                                       considero um investimento para o futuro
             ligação ao Pb
                          mercado alternativo
                          ocupação de espaços vazios
             concentrar na defesa
                          controlar despesas

a internet

Não sei o que pensarão as gerações mais novas, mas para muitos a minha idade um cd novo é um emoção.

Seja aquele compositor que apenas conhecemos de nome ou o hit deste, ou de verões passados, o momento de abrir a caixa tem algo de mágico. Primeiro libertamos a caixa do plástico imaculador que a protege, qual imunotease, temos certeza que o que se nos desvenda nunca antes foi visto por alguém e ao mesmo tempo igual ao que tantos outros viram. Podemos deliciar-nos com a capa, voltar a caixa e confirmar as musicas que queremos ouvir, algumas, mais sofisticadas, levam-nos por um labirinto de capas e contracapas ou bolsinhas escondidas, outras, desvendam-nos o seu precioso conteúdo com um só movimento.

Este ritual, no sentido que está entre a escolha e a audição do produto (vou dispensar os complexos mecanismos de aquisição de propriedade), com o surgimento da internet, tem vindo a ser substituído pelo download. Durante este período, as leituras e "art work" ficam para segundo plano, o que nos pode prender, se para tal estivermos inclinados, a atenção é o numero que kbits que nos separam de tão querida musica.

Por outro lado a Internet mostra-se hoje como uma biblioteca inesgotável, onde todos os desejos podem ser satisfeitos. Nunca antes esteve a musica tão acessível e todos aqueles cds que não encontrávamos na nossa discoteca preferida passaram a estar à nossa disposição. Por um lado temos a imediates do download, que só recentemente passou a garantir uma qualidade dos cds, por outro, temos a possibilidade de encomendar o "original", a "hard copy" em primeira ou segunda mão, perpetuando o ritual a que nos acostumamos.

Um aspecto menos vantajoso das encomendas através da Internet é envolverem o correio tradicional. Estas encomendas para chegar aos nossos lares, têm muitas vezes que percorrem o mundo inteiro e por rápidos que sejam os aviões, por mais eficientes que sejam os processos das empresas que disponibilizam produtos leva tempo até chegar a nós. Admito que nunca fui grande fã de compras por catálogo, talvez por esse motivo veja uma desvantagem neste processo.

Muitas vezes esqueço-me do que compro, encontro o que quero, encomendo, mas nos dias que passam acabo por não ter presente a encomenda que ai vem. isto acaba por se tornar interessante, quando ao final de uns dias abrimos a caixa do correio e temos uma surpresa à nossa espera. Qual será? Podemos descobrir de onde vêm, ler uma ou outra mensagem que por vezes acompanham o pacote. Num mundo em que a correspondência passou a ser essencialmente electrónica será que única coisa que vamos receber nas nossas caixas de correio são encomendas?

Gostava de pensar que não, gostava de chegar a casa e ter correspondência para ler. Mas se fico triste e com saudades dos amigos, posso sempre ligar o messenger, enviar um mail e fingir que estamos todos aqui ao lado.

sábado, fevereiro 10, 2007

a economia do futebol

à parte da paixão em volta do futebol, existe uma economia onde se movimentam milhões de euros, este dinheiro paga despesas com jogadores, construções de estádios, e a toda a gestão dos clubes. paga também acesso a actividades sociais, em particular para crianças, que aparentemente, sem os lucros gerados pela equipa de futebol não poderiam ser prestados.

aqui está talvez um dos pontos que desconheço da economia do futebol. Qual a importância e o beneficio que os clubes nos trazem, face ao volume de capital que movimentam? Custa-me a acreditar que só com o suporte de uma grande equipa podem ser fornecidos equipamentos para a pratica de desporto acessíveis a todos, mas é sem duvida uma óptima opção no que toca a investimento social dos clubes.

à parte das benesses sociais que o futebol traz, das quais me limitei a nomear o desporto para crianças, quem são os principais beneficiários desta movimentação de capital? os clubes não apresentam grande crescimento de riqueza para além para além da melhoria de equipamentos ou aquisição de património. pagam impostos como os outros contribuintes e utilizam os lucros para investir na melhoria dos serviços que prestam. tudo isto no devido respeito e cumprimento da lei, claro está! os exemplos desviantes deste comportamento não têm claramente lugar no beneficio social que pretendo encontrar no futebol.

as receitas dos clubes, pagas as despesas de infra-estruturas, impostos e as actividades sociais que promovem, pagam os salários daqueles que ocupam as suas vidas a trabalhar para a subsistência e desenvolvimentos das actividades que promovem.

sendo os impostos e as despesas em infra-estruturas ditados por factores de decisão políticos, isto é, que dependem de decisões políticas do estado ou dos clubes, julgo ser a distribuição das receitas entre salários e investimento social um dos aspectos mais importantes da economia no futebol. onde é gasto o dinheiro que sobra?

existem, no meu entender, duas tabelas salariais distintas nos clubes: uma para atletas e outra para funcionários. a dos funcionários imagino em tudo semelhante às de uma instituição publica ou privada com ou sem fins lucrativos, salários fixos de acordo com a posição hierárquica ocupada. já a dos atletas é associada ao desempenho das suas funções e ao beneficio que potencìam para o clube.

não sendo estas ultimas características associadas exclusivamente à contracção de atletas, pois para os restantes cargos também são exigidos graus de competência para o bom desempenho do clube, é nos atletas que as assimetrias mais se fazem sentir. um atleta de badminton não atrai tanto capital como o principal guarda redes da equipa de futebol assim. julgo ser isto uma justificação para o investimento feito na equipa de futebol ser proporcional ao volume de receita gerado.

vejamos as receitas dos clubes: num artigo publicado no publico de 9 de fevereiro de 2007 são nomeadas como principais fontes de receita dos clubes:
- a participação em competições internacionais;
- os direitos televisivos e patrocínios;
- as receitas dos jogos;
- contratos exclusivos;
- e a quotização dos sócios.
quase todas elas directamente ligadas ao futebol.

o futebol além do entretenimento, das paixões e da capacidade de promoção do desporto diferencia-se de outras modalidades pelo capital que movimenta. perdoem-me a má utilização de termos económicos menos correctos, mas entendo que movimenta pois as receitas são distribuídas pelos custos, que por sua vez geram receita e assim alimentam uma economia.

sendo os principais intervenientes nesta economia, os jogadores e respectiva equipa técnica, é também neles que há maior investimento. julgo importante realçar que este investimento retira capacidade de empreender mais intervenção social, que aparentemente necessitas das receitas dos clube por não terem capacidade de gerar receitas elas próprias.

assim um jogador de uma grande equipa de futebol têm o potencial de promover não só o desporto, o seu clube, mas influencia em grande parte a capacidade de empreendimento social do seu clube. Sem duvida este mérito deve ser recompensado, mas tanto?

E o que fazem os jogadores quanto têm que se reformar? O que lhes dá a sociedade em troca pelos serviços prestados? Outras questões surgem certamente quando falamos de futebol, – violência domestica por exemplo – quem não fala nos efeitos que têm para a produtividade de uma cidade ou país.